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Entenda o novo SEO

SEO (Search Engine Optimization), também conhecido como otimização de sites, é definido como um conjunto de técnicas e estratégias aplicadas a um site (loja virtual, portal ou institucional) para que este melhore o seu posicionamento nos resultados orgânicos dos mecanismos de busca, como Google e Bing.

Sim, a definição continua a mesma, mas o mais importante agora é que todas as estratégias de SEO desenvolvidas em um site devem ter uma mentalidade principal: melhorar a experiência do usuário. Não faz sentido usar táticas pensando apenas em estar bem ranqueado nos mecanismos de busca, deixando de lado o usuário.

Mas o que é experiência do usuário? É deixar a vida do seu usuário mais simples ao navegar na sua loja – isso inclui um conteúdo que apresente o que interessa para ele e uma navegação intuitiva que faça um paralelo com o mundo físico. Não perca o seu tempo e o dele criando conteúdo que só interessa ao Google.

Pode ter certeza de que o futuro do SEO está cada vez mais caminhando para que os sites com melhores usabilidade e conteúdo dominem o topo das buscas.

Você deve estar pensando agora: “Ah, eu tenho uma loja virtual, então só tenho que me preocupar em listar os produtos e adicionar uma descrição curta, certo?” Errado! Para pensar em conteúdo para um e-commerce, é preciso ser criativo e entender o que o seu público procura para efetuar uma compra.

Um exemplo é a melhora do algoritmo do Google com foco no usuário. A sua última atualização, apelidada de Hummingbird (beija-flor, em inglês), tem o objetivo principal de aumentar a compreensão semântica das buscas (veja a minha palestra no site do E-Commerce Brasil). Ele consegue fazer análises de uma forma mais ampla, melhorando seu desempenho para interpretar buscas que utilizam linguagem natural, ou seja, o foco é na intenção do usuário e contra as palavras-chave exatas.

Antes de tudo, é preciso lembrar que o conceito principal para aumentar a relevância da sua loja está baseado no quanto outros sites, também relevantes, indicam (através de links) a sua loja. Você vai indicar um site que tenha uma péssima experiência ou que o design não passe credibilidade? Eu tenho certeza de que não.

Apesar da constante evolução dos algoritmos, o Google e os demais mecanismos de busca ainda não podem entender o conteúdo de um site como nós. Assim, a compreensão da qualidade do conteúdo, ou da experiência do usuário, é feita através dos dados de interação dos próprios usuários com o site para ter uma visão da qualidade das páginas. Podemos citar três pontos principais para o Google entender que a sua loja tem bom conteúdo:

1. Padrão de indicação

Como comentado, o principal fator de relevância de um site é o quanto outros sites o indicam. Para essa indicação, podemos perceber um certo padrão: as pessoas indicam sites com um bom conteúdo. Para repassar a relevância corretamente, os algoritmos evoluíram para entender o que seria uma indicação real e uma indicação falsa ou criada para tentar manipular os resultados das buscas.

2. Engajamento

Esse ponto gera muitas confusões, principalmente a partir do momento em que surgiu a notícia de que a taxa de rejeição é fator de ranqueamento.

Quando o Google exibe a página de resultados de uma busca, ele consegue mensurar o quão boa é essa página de acordo com a interação dos usuários com os resultados. Para verificar se a sua loja entrega o que promete para o usuário, o Google verifica se a sua loja é clicada no resultado de busca, e o usuário imediatamente retorna para escolher um outro resultado ou navega pela sua loja. Caso o usuário retorne, indica que não encontrou o que procurava e que o site possivelmente não é um bom resultado para aquela palavra-chave.

3. Aprendizado

Com a atualização de 2011 do Google, denominada Panda, a classificação da qualidade do conteúdo melhorou significativamente. Tudo começou com pessoas avaliando manualmente muitos sites (mais de milhares), em busca de conteúdo de “baixa qualidade”. Posteriormente, foi possível introduzir uma técnica de aprendizagem para repetir as avaliações manuais. Dessa forma, as máquinas conseguiram prever com uma ótima precisão o que nós, humanos, julgamos como um site com baixa qualidade. O resultado final foi uma mudança em mais de 20% de todos os resultados de pesquisa do Google.

Como foi possível perceber, o Google utiliza diversas métricas da experiência do usuário para saber quando deve dar maior relevância às páginas de um site. Dessa forma, pense sempre no que é melhor para o seu usuário que você estará na direção certa para melhorar o ranqueamento.

Isso quer dizer que o SEO vai deixar de existir e só nos preocuparemos com UX? Posso te afirmar que não.

Já presenciei casos de lojas que ofereciam uma ótima experiência para o usuário, mas a tecnologia escolhida fazia com que o Google não conseguisse navegar para extrair as informações. Assim, essas lojas não conseguiam um bom ranqueamento nos resultados de busca e, por consequência, não eram encontradas pelas pessoas. De nada adianta ter uma ótima experiência se a sua loja não é encontrada.

Por isso, crie a sua loja com a UX e o SEO de mãos dadas. Você terá os melhores resultados.