TDC2014 Floripa: como foi

26 05 2014

E mais um TDC passou! O evento está crescendo a cada ano e isso mostra como as pessoas estão ansiosas por conhecimento e inovação. Vou falar um pouco mais especificamente da trilha a qual coordeno, a de Testes.

Este ano tivemos cerca de 200 inscrições, 100% a mais do que no ano passado! Já agradeci no evento e volto a agradecer novamente por aqui: MUITO OBRIGADA! Sinto que a responsabilidade é muito grande, escolher palestras interessantes para este público tão crítico e sedento de qualidade não é fácil. E por isso vou falar um pouco sobre a composição da trilha deste ano.

Eu tive a oportunidade de ler algumas críticas realizadas no formulário entregue e a maioria só avaliou as primeiras palestras. Uma pena, mas foi um erro nosso. Deveríamos ter entregue ao final do evento, dessa forma teríamos mais críticas a respeito de todas as apresentações. Mas ok, anotado para o próximo ano.

As críticas giraram em torno do mesmo assunto praticamente: palestras com o mesmo assunto. Levando em consideração que as pessoas não avaliaram todas as apresentações, apenas as 3 primeiras da manhã, elas têm razão. Mas isso foi proposital. A organização da trilha ficou separada por assuntos, um bom observador teria entendido a distribuição das palestras.

1. Automação de testes para não programadores com o método Keyword-driven – Cristiano Caetano

Esta palestra serviu como uma introdução à trilha. Foi escolhida por ser um case – proposto por um palestrante renomado –  e utilizar um método de automação para não programadores.

2. Seja um tester ágil! – Daniel Ricardo de Amorim e Raquel Liedke

3. Chaos in test – Carlos Tadeu Panato Junior e Fausto Siqueira

Essas duas palestras tinham o mesmo tema: o papel do testador, do QA em um time ágil. Mas percebam que apesar de falaram sobre o mesmo assunto, os personagens trabalham de formas distintas. Essa era a intenção: mostrar aos ouvintes que o papel de um testador ou do QA em um time ágil na maioria das vezes se difere de acordo com as características das equipes. A responsabilidade pode ser a mesma, porém o modo de agir pode diferir. Conhecer as formas de interação dentro da equipe pode auxiliar um novo testador a entender o seu papel dentro do time.

4. Quando meus testes terminam, se os ‘bugs’ não acabam? – Welington Costa Monteiro

Outro estudo de caso mas que abordou assuntos como diagramas de atividades, casos de uso, matriz de rastreabilidade, UML, gestão de defeitos e como tudo isso junto colabora com a qualidade do sistema. Este é um assunto pouco abordado nos blogs mas que é a realidade de muitos colegas por ai.

5. Melhorando sua Estratégia de Testes Automatizados – Stefan Teixeira

6. Protractor – Testando aplicações AngularJS – Daniel Ricardo de Amorim

7. Espremendo Melancia: Watir+PageObject – Carlos Tadeu Panato Junior, Alex Warmling e Fausto Siqueira

8. Como testar sua aplicação Android e iOS – uma abordagem prática – Elias Nogueira

Inevitavelmente, as últimas palestras giraram em torno do tema que é tendência e veio pra ficar: automação de testes. Embora as empresas não estejam ainda tão maduras em seus processos para que possam aplicar de uma vez a automação de seus testes, alguns QAs por iniciativa própria já praticam ou começaram a realizar “pilotos de automação” em seus projetos. A intenção aqui era apresentar a gama de ferramentas e técnicas que podem auxiliar as equipes na definição e escolha da melhor ferramenta para o desenvolvimento de automação de testes de acordo com as características do seu projeto.

Algumas imagens:

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Mais imagens na fanpage do TDC.

 

Algumas considerações:

  • O atraso na abertura não prejudicou o tempo das palestras da manhã. Respeitamos o tempo proposto para a apresentação e para as perguntas. Infelizmente por termos um tempo apertado, não foi possível realizar um maior debate entre as palestas, mas todos os palestrantes ficaram até o final do evento.
  • Nós realmente gostaríamos de ter uma gama maior de assuntos na trilha, mas somos reféns das submissões de vocês leitores! 85% das submissões são sobre utilização de ferramentas, já pensou que chato seria se todas as palestras fossem assim tão técnicas? Quem sabe ano que vem aparecem mais temas como MPS.Br, CMMI, processo de testes, ferramentas de gerenciamento de erros… #ficaadica.
  • O TDC não é um evento acadêmico, por isso não esperem profissionais com perfil de professores. O TDC é uma oportunidade para qualquer pessoa apresentar um assunto que considere relevante para a comunidade. Não importa se é um palestrante profissional ou apenas um bom profissional da área. A intenção é compartilhar experiências. Se você está esperando por um mini-curso-relâmpago, a trilha não vai lhe proporcionar isso.

Infelizmente não há como agradarmos a todos, alguns reclamaram dos palestrantes, temas repetidos, sanduíche do almoço frio, localização do evento longe, áudio ruim, sala gelada, sala quente e por ai vai! Acha que é fácil?

Sabe de nada, inocente!

Sabe de nada, inocente!

 

Sabe de nada, inocente!! Mas o resultado final foi bem positivo, e vou guardar as críticas construtivas para o ano que vem, afinal, é errando que se aprende, não é?

Obrigada a todos os que participaram!


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Uma resposta

27 05 2014
João Júnior JJ

Muito bom esse ano hein. Acho que o mais top foi o tempo ter sido respeitado hehehe. zuera.. Espero ano que vem estar presente!
Abraços

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