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BRASIL

Condução de Bené mostra vida mais difícil para delatores da Acrônimo

André Coelho

A condução coercitiva hoje de Benedito de Oliveira, o Bené, na 11a. fase da operação Acrônimo, por suspeita de esconder provas em sua delação premiada, foi uma medida extrema que a Polícia Federal precisou tomar.

A suspeita de que Bené havia mostrado menos cartas do que tem em seu baralho vem sendo confirmada a cada novo documento obtido pela Acrônimo.

A propósito, a Acrônimo, talvez a segunda ou terceira investigação mais abrangente em curso no país hoje, tem uma diferença fundamental em relação à sua prima mais famosa, a Lava-Jato: sua espinha dorsal não são delações.

A PF tem uma quantidade considerável de documentos e outras provas para muitos dos fatos investigados, algo que não é tão uniforme nos mil e um pontos sob investigação na Lava-Jato.

O efeito prático disso é: mentir ou omitir numa delação na Acrônimo pode ser um troço bem mais perigoso.

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