Atleta, "feliz por ter sido a segunda branca", acusada de racismo
Joanna Jóźwik ficou em 5.º lugar na prova de 800 metros nas Olimpíadas no Rio de Janeiro.
© Reuters
Mundo Joanna Jóźwik
Estão a causa as polémicas declarações de uma atleta polaca à Europsport, após ter terminado em 5.º lugar na corrida de 800 metros.
Joanna Jóźwik sugeriu que se sentia como uma medalhista de prata. A razão? As atletas africanas, que dominaram a prova.
“Dói um pouco. Vi a Melissa Bishop muito desapontada, ela melhorou o seu melhor tempo e foi 4.ª. É triste e acho que ela devia ser a medalhada de ouro. Estou feliz por ter sido a primeira europeia e a segunda branca”, afirmou.
Os comentários têm valido críticas nas redes sociais, acusando a atleta de ter tido um tom racista.
Who are these bad losers, you should be ashamed of your whiteness & #Racism #joannajozwik https://t.co/kEi64ueZwu
— 50ShadesOfComplexity (@BBAndersonTerry) August 22, 2016
A prova em causa, recorde-se, foi vencida por Caster Semenya, atleta da África do Sul que, quando surgiu no circuito internacional em 2009, veio acompanhada de suspeitas de que seria um homem.
Caster Semenya está autorizada a competir mas tem uma condição, hiperandrogenismo, que lhe dá mais hormonas masculinas do que as restantes atletas, uma questão sensível que tem suscitado celeuma.
No final da prova, apesar de Caster Semenya ter cumprimentado todas as adversárias, era notória alguma frieza. A britânica Lynsey Sharp , que terminou a prova em 6º lugar, chegou a ser criticada por voltar a trazer o assunto à baila, depois de ter dado uma entrevista logo após a competição em que surgia chorosa e a admitir que era “difícil” competir contra Caster Semenya.
Se a atleta sul-africana ficou com o ouro, a prata foi para Francine Niyonsaba, do Burundi, e o bronze para Margaret Wambui, do Quénia.
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