Reuters

03/09/2013 19h10 - Atualizado em 04/09/2013 01h22

Brasil cai 8 posições em ranking de países mais competitivos

País foi para o 56º lugar, voltando à posição de 2009.
Brasil fica atrás de China e África do Sul e à frente de Rússia e Índia.

Da Reuters

O Brasil perdeu oito posições no ranking das economias mais competitivas do mundo, em meio à piora macroeconômica, segundo o Relatório Global de Competitividade, do Fórum Econômico Mundial (WEF) com a Fundação Dom Cabral (FDC), divulgado nesta terça-feira (3). 

Na edição de 2013, que analisou 148 economias, o Brasil voltou a ocupar a posição 56 no ranking elaborado por meio de uma pesquisa de opinião com executivos, a mesma de 2009, atrás de países como China e África do Sul, que ocupam as 29ª e 53ª posições, respectivamente, mas na frente dos outros países do BRICS, Índia e Rússia, em 60º e 64º lugares, nesta ordem.

Os 10 países mais competitivos e o Brasil

Suíça

Cingapura

Finlândia

Alemanha

Estados Unidos

Suécia

Hong Kong

Holanda

Japão

10º

Reino Unido

56º

Brasil

Nos dois anos anteriores o Brasil havia ganhado cinco posições. Em 2011, o país subiu cinco posições e alcançou o 53º lugar. Em 2012, ganhou mais cinco lugares e ficou em 48º.

Na primeira posição do ranking está a Suíça, seguida por Cingapura, Finlândia, Alemanha, Estados Unidos e Suécia.

Entre os países da América do Sul, o Chile obteve o melhor resultado, em 34º, enquanto o Peru aparece em 61º e a Colômbia em 69º.

Nos últimos lugares do ranking ficaram Chade, Burundi, Iêmen, Serra Leoa e Haiti.

Problemas do país
Segundo o relatório, o país teve ligeira deterioração em alguns indicadores macroeconômicos, aperto de acesso ao financiamento e a falta de progressos suficientes em alguns dos desafios mais importantes do país.

Entre os pontos apontados como fonte de preocupação estão o funcionamento das instituições, com o aumento das preocupações com a eficiência do governo, corrupção e baixa confiança nos políticos.

Além disso, há falta de progresso na melhoria da qualidade da infraestrutura geral e educação,  juntamente com uma economia bastante fechada à concorrência externa, o que "também dificulta vantagem competitiva do Brasil".

Apesar disso, o relatório diz que o país ainda se beneficia de vantagens importantes, como o grande mercado e uma comunidade de negócios bastante sofisticada. "O Brasil não deve atrasar as reformas necessárias para aumentar a sua competitividade, e deve alavancar ainda mais os seus numerosos e importantes pontos fortes", diz o texto.

 

 

 

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