29/07/2013 17h46 - Atualizado em 29/07/2013 18h19

Novas cédulas do real custam mais caro, diz Banco Central

Notas de R$ 2 e R$ 5 da 'nova família' entraram em circulação nesta 2ª.
Segundo BC, novas cédulas de R$ 5 são 7,9% mais caras que as antigas.

Do G1, em Brasília

Novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 entraram em circulação nesta segunda-feira (29) (Foto: G1)Novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 entraram em circulação nesta segunda-feira (29) (Foto: G1)

As novas cédulas de R$ 2 e R$ 5, que entraram em circulação nesta segunda-feira (29), custam mais caro que as da primeira família da moeda. Segundo o Banco Central, a impressão das cédulas de R$ 2 da "segunda família" do real custaram 1,4% a mais do que as cédulas da "primeira família". Já no caso das cédulas de R$ 5, o aumento foi de 7,9%.

Foram impressas 75 milhões de cédulas de cada valor. O custo unitário de ambas é de cerca de R$ 0,17. O diretor do BC, Altamir Lopes atribui o aumento a qualidade de impresso e aumento de elementos tecnológicos às cédulas.

As notas novas têm tamanhos diferenciados, marcas táteis em relevo e novos itens de segurança que dificultam a falsificação e facilitam a identificação por deficientes visuais. As novas notas de R$ 2 e R$ 5 completam a "segunda família" do real.

Os principais itens incorporados às novas cédulas são a marca d'água, que permite na visualização contra a luz a figura dos animais na área clara da cédula; o relevo em mais áreas de impressão como nos números e letras; e o número oculto que pode ser visualizado com a nota na altura dos olhos na posição horizontal (Clique para conhecer, no site do BC, os itens de segurança das notas).

As novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 receberam também um revestimento especial de uma camada protetora de verniz dos dois lados. O acabamento tem por objetivo estender o tempo de vida útil das notas de maior circulação que é em média 14 meses para até 23 meses. A proteção é transparente e imperceptível ao tato.

Segundo Altamir Lopes, a renovação das cédulas faz parte de um plano preventivo para manter a segurança do dinheiro brasileiro.

"Nós já tínhamos o número escondido, nós já tínhamos a marca d'água, evidentemente que sem a mesma qualidade que se tem agora.Se nós podemos oferecer uma qualidade melhor. Porque não fazer?", explica o diretor.

As cédulas antigas pertencentes a "primeira família" do real serão retiradas de circulação de acordo com o desgaste natural de cada uma. Segundo o BC, não é necessária trocá-las pelas novas cédulas nas agências bancárias.

Falsificações
Segundo o Banco Central, o número de falsificações apreendidas entre 2003 e 2012 caiu de 197 para 92 cédulas a cada milhão.  No último ano, 513 mil cédulas falsificadas foram apreendidas, sendo 342 mil cédulas da primeira família do real.

Segundo o chefe do departamento do meio circulante do BC, João Sidney de Figueiredo, em nenhuma das notas falsificadas existia marca d’água, partes em alto relevo e impressão em papel moeda.

 

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