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Ser amigo do chefe nem sempre é um bom negócio; conheça os motivos

Edson Valente

Do UOL, em São Paulo

24/05/2012 06h00

  • Thinkstock

A máxima “Amigos, amigos, negócios à parte” é que deve ditar as regras se chefe e subordinado mantêm uma relação que extrapola a definida no ambiente profissional.

 

Esse tipo de situação é comum, por exemplo, quando ambos ocupavam posições semelhantes na hierarquia e um deles foi promovido a superior imediato do outro.

 

Essa mudança, contudo, não significa o adeus à confraternização das famílias nos churrascos de domingo ou aos frequentes “ happy hours” no bar favorito da dupla.

 

O que tem de ser considerado nessa nova configuração do relacionamento são estratégias para evitar que o convívio pessoal prejudique o desempenho no trabalho – e vice-versa.

 

A melhor alternativa, no caso, é definir os novos papeis de cada um e as regras que deverão nortear sua convivência.

 

Para chegar a boas soluções, as palavras-chave são maturidade e profissionalismo, considera Márcia Almström, diretora de recursos humanos da Manpower Brasil – o que se traduz em “separar bem as coisas” que competem a cada esfera da relação.

 

Ao chefe cabe, por exemplo, cuidar para que a amizade não comprometa a imparcialidade no tratamento dos membros da equipe. “Ele não pode incorrer em erros como valorizar mais o ponto de vista do amigo que os dos outros subordinados ou conceder a ele mais benefícios que aos demais”, ensina Almström.

 


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