A matriz elétrica brasileira tem mudado de maneira estrutural nos últimos anos. A decisão de construir usinas hidrelétricas com reservatórios "pequenos" - ou a fio d'água - mitigou impactos ambientais, mas gerou efeitos colaterais adversos como o declínio da capacidade de regularização de nossos reservatórios e a necessidade de ampliação de geração complementar nos períodos de seca. A despeito do relevante esforço brasileiro em expandir a geração eólica e solar, essa complementação é, e continuará sendo por um bom tempo, majoritariamente feita por termelétricas, dada a dimensão de nosso mercado.
Oportunidade de avanço da eficiência energética no Brasil
Por Cristiano Prado — Valor