Guia para visitar Inhotim, o museu mais legal do Brasil

Por: Márcio Diniz

Em uma cidade de apenas 30 mil habitantes, a 60 km de Belo Horizonte, está um dos mais importantes museus do Brasil. Se você pensou em algo parecido com o MASP, errou feio. O Instituto Inhotim é um grande museu de arte contemporânea (sim, aquela que ninguém entende) que fica em um jardim botânico, em uma área equivalente a mais de cem campos de futebol. Esse contato com as obras e a natureza (encantadora, por sinal) transformam Inhotim em um lugar único.

Se ainda não está convencido de ir para Minas Gerais só para ver um museu, espere. Brumadinho tem muitas outras atrações a oferecer. O Dubbi, planejador colaborativo de viagens, separou dicas do que fazer por lá. 

O que fazer em Brumadinho

Brumadinho fica no Vale do Paraopeba, conhecido como o “vale do charme”. Uma de suas atrações é a Rota da Cachaça, passeio pago oferecido por operadoras de turismo que leva grupos para conhecer a produção de cachaça local e ainda aprender sobre a história da produção na região.

Brumadinho também é radical. O “vale do charme” fica entre as serras do Rola Moça, Calçada e Moeda, e lá é possível praticar mountain bike, voar de asa-delta, paraglider e em balões.

Também vale visitar o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, casa de espécies ameaçadas de extinção, como a jaguatirica, o lobo-guará e o veado campeiro. O parque é repleto de mirantes e trilhas para caminhada. A visitação ocorre diariamente, das 8h às 17h.

É na Serra do Rola Moça que fica a Cachoeira da Ostra. Para chegar lá, os visitantes precisam encarar uma trilha de nível médio, com duração de aproximadamente 1h30. É aconselhado ir acompanhado de um guia, pois não há sinalização e fica fácil se perder.

No povoado de Piedade do Paraopeba, um dos mais antigos de Minas, você encontra igrejas erguidas no século 18. Aproveite para apreciar a nacionalmente famosa culinária mineira.

Inhotim

Viu? Brumadinho é bem mais do que só a casa de um museu. Só não vale se perder entre as muitas opções da cidade e esquecer do seu cartão de visitas. Não é necessário ser um grande apreciador de arte contemporânea para gostar de Inhotim. O museu tem fama de ser uma “experiência sensorial” para os visitantes. Você encontra obras para olhar, sentir, ouvir e interagir, como uma galeria com um percurso cheio de desafios e outra com almofadas, redes e até uma piscina.

Entre uma atração e outra, relaxe na extensa área verde do local, que tem até viveiro com plantas carnívoras.

Inhotim funciona de terça a sexta, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados das 9h30 às 17h30. A entrada custa R$ 25 nas terças e quintas, R$ 40 às sextas, finais de semana e feriados e é gratuita na quarta-feira.

Onde ficar

Brumadinho tem uma grande variedade de hotéis, pousadas e até um hostel, com diárias que variam entre mais de mil reais (Pousada Estalagem do Mirante, com clima romântico, hidromassagem e vista para a serra), e R$ 45 no Hostel 70 (que também tem área para camping –R$ 20 por pessoa com café da manhã).

No portal do Instituto Inhotim é possível conferir uma seleção de hospedagens na cidade, acesse aqui.

Outra opção é ficar na capital, Belo Horizonte. Se essa for a sua escolha, a viajante Ellen Nascimento, de Belo Horizonte, aconselha ficar na região da Savassi, perto da Praça da Liberdade, onde está o circuito de museus de BH. “À noite, dê uma volta na praça da Savassi, há vários bares e restaurantes interessantes para dar uma espairecida”, indica a mineira.

Como chegar

Se você desembarcar no aeroporto de Confins, pode optar por alugar um carro (por volta de R$ 115 a diária de modelos populares) ou pegar um transfer de empresas turísticas que levam diretamente para a cidade. Sem carro, uma forma econômica é pegar um ônibus convencional da Expresso Unir para a rodoviária de Belo Horizonte (R$ 12,10) e de lá o ônibus da Saritur para a rodoviária de Brumadinho (R$ 23,90). A dica é comprar com antecedência, pois há apenas uma saída diária, às 8h15.

Se sair de carro do aeroporto de Confins, siga pela Fernão Dias (BR 381) no sentido São Paulo, via Betim. O mesmo trajeto vale para quem sai do centro de BH.

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