Porque o gol não é de cabeça?

1 Postado por - 7 de abril de 2015 - Artigos

jardelEssa jogada já foi “mortal” no nosso time, justamente comandado pelo Felipão. Bola perto da área, escanteio e falta eram comemorados como pênalti pela torcida. Era aquele momento que botava fogo no estádio, tu ouvia todo mundo gritando “é agora!”. Tinhamos um exímio cabeceador (1,88m) e excelentes alçadores. Hoje temos jogadores que sabem bater bem na bola mas preferem o chute direto e jogadores altos que por algum motivo conseguem tirar vantagem da altura somente na defesa. Braian é conhecido pelo seu bom cabeceio e conseguimos perceber que ele tira vantagem dos defensores quando se adianta, mas aparenta estar em uma fase ruim com o gol.

O esquema do time não favorece cruzamentos, pois os laterais são forçadamente mais defensores que apoiadores. Ainda assim teríamos jogadas a beira da área e escanteios.

As jogadas de bola aérea são mais treinadas defensivamente? Os jogadores estão mais bem marcados? Ou os caras fazem tanto empurra-empurra que ninguém consegue fazer nada?

Algumas vezes acho que, em faltas, se chuta a gol de maneira forçada por falta de opção.

Outras vezes acho que é uma questão de individualismo e estrelismo. Excesso de confiança. Assim como arriscar o Gol Olímpico. Se da certo é genial. Mas quantas vezes o batedor teve que treinar para acertar o gol? Será que não seria mais eficiente praticar o escanteio com a múltipla possibilidade de outro jogador do time cabecear para a meta?

Me parece tão óbvio que, num time que a estatura média é alta, se tire vantagem disso.

Rodholfo – 1,93m

Erazo – 1.92m

Geromel – 1,90m

Marcelo Oliveira – 1,84m

Maicon – 1,84m

Walace – 1,88m

Braian – 1,93m

É falta de treinamento específico? Qualidade? Ou é uma jogada velha e fácil de se desarmar?

Comentem ai!

 

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5 + comentários

  • Rafael 7 de abril de 2015 - 14:44 Responder

    Pouca gente vem fazendo gol de cabeça, mas o principal motivo é a falta de qualidade dos cruzadores e o excesso de treinamento defensivo da jogada… É algo que se tu não sabe fazer, tu naõ vira zagueiro profissional. Ou vira, né Werley?

  • Erico Ferreira 7 de abril de 2015 - 15:31 Responder

    Acho que tem um pouco de cada. Falta de treinamento e falta de qualidade. Na época do Mano Menezes acho que foi o último time que tinha essa jogada como ponto forte. Tinhamos um exímio cruzador, Tcheco, e que nao era um cara individualista. Talvez se tivessemos um grande centroavante em 2007 tivessemos ate levantado o caneco. Falta treinar mais a jogada. Ha muito tempo nos times do gremio tem se visto cobradores se revezandoa dentro do proprio jogo. Cada cobranca é diferente da outra. Uma hora é no segundo pau, outra no primeiro, outra no bico da área, outra na pequena área. Uma variacao que mostra a falta de treinamento especifico.

  • Evandro 7 de abril de 2015 - 15:57 Responder

    Eu particularmente não gosto dessa batida em direção ao goleiro, observo que na maior parte dos lances o goleiro tira ou sofre falta, uma vez a cada 10 anos sai um gol olímpico.

  • Adilson 7 de abril de 2015 - 17:43 Responder

    Mas aí tenho que fazer uma pergunta para quem mora em Porto Alegre e eventualmente assisti aos treinamentos do Grêmio. Não existe NENHUMA jogada ensaiada nos treinamentos ???? E se não existe jogada ensaiada em faltas e escanteios, PORQUE NÃO EXISTE ????? O que fazem os nossos três treinadores que não treinam faltas e escanteios como jogadas para liquidar um jogo ??? Alguém poderia responder, pois não moro em POA e sinceramente não entendo isso …. Há muitos anos o Grêmio não tem jogadas ensaiadas …

  • mano 7 de abril de 2015 - 23:09 Responder

    Isso é falta de treinamento. Mas não nos profissionais, na base. Me apontem quem é o grande cobrador de faltas, escanteio ou bola parada no futebol brasileiro atualmente? Tem um ou doia meia boca.
    Mas convenhamos, pra quem nas últimas décadas viu surgir diferentes especialistas como Zico, Junior, Rivaldo, Ronaldinho, Marcelinho Carioca, entre outros, francamente estamos mal hoje.
    Não se ensina alguém a bater falta ou cruzar depois dos 20 anos. Falta base nesse país, o que temos de bom se deve muito mais ao talento nato do que ao preparo.

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